quinta-feira, 17 de julho de 2008

O melhor terapeuta amoroso

Não há melhor terapeuta amoroso que a mota. Não há mesmo! E apesar do preço da gasolina (é melhor não entrar por aí), avaliando o custo/benefício, é bem mais económico que um terapeuta “a sério” (daqueles com “canudo”) e deve ser mais eficaz.

Se pensarmos na mota como um terapeuta tradicional cumpre a função perfeitamente. É uma excelente ouvinte, fica ali, quietinha e calada, enquanto desfiamos as nossas desgraças amorosas. E tem a vantagem de ser geralmente bem mais bonita que o/a terapeuta, não cobra a consulta e depois ainda nos pode levar para um passeio para relaxar!

Mas a melhor faceta é o seu potencial como terapeuta no calor do momento que os terapeutas tradicionais não têm.
Vamos a alguns casos reais… inventados claro!

Estão em casa e chateiam-se por alguma razão, qualquer uma, não precisa de ser algo muito importante como qualquer casal sabe. Há dias em que se acorda de mal com o mundo e a vítima mais próxima é a cara metade… Não, não é TPM, os gajos também têm essas flutuações de humor e não têm dos tais “dias em que se sangra um bocadinho” (private joke). Mas destas discussões nasceu uma das melhores criações humanas… Não é mariquices como ficarem mais amigos, compreenderem-se melhor, fortalecerem a relação… é mesmo o make up sex! Eh eh!

Mas voltando à discussão, cada um vai buscar as mágoas ao arquivo de memória, manda a cara do outro e arma-se a confusão.
Provavelmente qualquer terapeuta ditará que a solução passa por parar de discutir, acalmar os ânimos e resolver os problemas, mas não diz como é que se consegue realizar os 3 passos…
Ora parece-me que a melhor forma de acabar a discussão é não estar no mesmo sítio que a outra pessoa! E esta hem!? Depois de sair da casa, batendo com tudo quanto é porta para libertar a tensão claro está, acabou a discussão. Conclui-se assim o 1º passo.
Vai-se ter com a teraupeuta de duas rodas e ela leva-nos a dar um passeio. Quem tem mota sabe, depois de um belo passeio o ânimo está-se manso como um gatinho a ronronar! Ponho ênfase no depois porque durante pode ser calmante ou o contrário, depende de como se conduz! Cá está o 2º passo concluído graças à nossa terapeuta pessoal.
Quando se volta tem-se todas as condições reunidas para o 3º passo! O segundo passo depende dos intervenientes mais do que da terapeuta, mas se o outro também tiver ido passear de mota ajuda!

Outra situação. Saíram para algum lado e a cara metade está no seu modo pica miolos. A resolução é óbvia – ir ter com a terapeuta e vai-se dar uma volta. Se a cara metade não for, o benefício é óbvio, mas se for, também é. Se não tiveram a triste ideia de arranjar capacetes com intercomunicadores (biiiiiig mistake)… oh the sweet sound of silence! A partir de certa velocidade bem que podem falar que não se ouve nada, e de outra certa velocidade já não querem falar de todo… quanto muito gritam…
Não recomendo a última hipótese porque quando pararem vão ter que lidar com a cara metade agora em modo de picar os miolos literalmente!

Mais uma situação útil mas agora para evitar a bronca. Vai-se passear com aqueles amigos da cara metade para os quais não há muita pachorra. Novamente, terapeuta to the rescue!
Se vão todos de mota, é perfeito, pelo menos até ao destino não se tem que os aturar! Evita chegar ao ponto de saturação que eventualmente leva à bronca.
Se é para ir de carro… Que vão eles! Acompanha-se de mota. Mais uma vez, tudo a bem da paz… pás pás pás

Toilet Flush

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A minha contribuição para as fitas abençoadas

Depois de mais de 1 mês a conhecer profundamente o interior da minha mala… finalmente a fita da Cátia saiu da “prisão”. Desconfio que teve algo a ver com uma sms a dizer que precisava entregá-la escrita no fim deste mês!
Eu não resisto a referir esta característica minha altamente tuga… Fazer tudo em cima da altura! Fazer com antecedência “não dá pica”!
Não há defeitos nos tugas… há peculiariedades… daquelas chatas… mas peculiariedades! ;-)
Seja como for já está pronta! Com direito a desenvolvimento muscular do meu braço direito para escrever tanto numa letra tão pequenina e ainda tive que cortar!

“Finalmente acabou o martírio da “escolinha”!
Acabaram os dias de estudo para os malfadados exames e os longos trabalhos de grupo! Que invariavelmente acabavam em galhofa…
Dos rally tascas que fazem um mal danado ao fígado! Mas um bem à alma…
E fornecem sempre daqueles momentos kodak que se espera que nunca sejam divulgados caso venhas a ser famosa… Como é claro que vais ser famosa tenho que ter uma conversinha com os teus colegas, parece-me que tenho um futuro brilhante de chantagem… “Nice”! Não!?
A vida de estudante é daquelas lixadas! Para além de afectar a mioleira, que tanto marranço dá curto-circuito, e dos perigos para a saúde da “figadeira”. Há que considerar as longas tardes livres que fazem uma pessoa queimar mais miolos para arranjar que fazer – estudar não é opção e qualquer coisa que remotamente possa necessitar de um nível mínimo de esforço, também não – e invariavelmente se acaba na árdua tarefa do “dolce fare niente”… Não é qualquer um!
E as manifestações!? É preciso um certo nível de treino para ter uma resposta à atrasado mental quando se é abordado pela comunicação social! E há que manter o rabinho jeitozinho e limpinho caso seja necessário um “mooning” ocasional para algum membro do governo ou das autoridades… E os membros do governo merecem a exposição de um rabinho nas suas caras, mas não um jeitozinho e limpinho… os estudantes é que são amigos!
Mas essa vida difícil são águas passadas! Agora é que vai ser bom, “money making time”!
Montões de crianças ranhosas aos gritos, que fazem um cócózinho só para tu limpares além da birrazinha que calha sempre bem.
Tens que admitir que és uma afortunada, ao menos tens um atributo natural que desarma qualquer puto… Nenhum puto resiste a uma copa E… Nenhum! Aos 3 anos nem um futuro gay!
E há outra vantagem, só na faixa etária abaixo dos 5 anos é que encontras amiguinhos que gostem tanto de um urso estranhamente simpático (assim a cair para o apaneleirado como todos os desenhos animados para essa faixa etária), que acha que deve usar uma t-shirt mas que calças não é preciso e com uma paranóia com mel… :-p
Tens sucesso garantido! Vais fundar o MacDonald’s dos infantários, com os teus infantários espalhados por todo o país os putos não vão conseguir fugir! (acrescentar riso sádico aqui)
Nessa altura, tens uma mansão em todos os pontos do mundo e já ofereceste uma à tua grande amiga Lígia… Certo!? É bem que sim!
Também tens direito a uma conta recheada (é claro!), vários Ferrari, Lamborghini, Rolls Royce e outros carros igualmente ou ainda mais caros, o iate, o jacto particular e vários escravos sexuais… Novamente, não te esqueças das amigas! Sei de uma MV Agusta mesmo à minha medida… E também deve haver uma mesmo à minha medida em todas as outras marcas… eh eh!
A MV Agusta e as outras está como os carros xpto para ti, o Yaris continua a ser o melhor carro do mundo! É só para ter!
A SV é a “mais melhor boa” de todas!

Mas era só para dizer, BOA SORTE! Tudo e mais alguma coisa que queiras com Iva (20% ainda rende!)
Vai-te a eles!

Lígia Vieira”

Toilet flush

sexta-feira, 28 de março de 2008

Era um homem novo

Este tópico ocorreu-me com uma daquelas conversas dos meus pais que acabam em “Ah, uma pena, era um homem novo…”.
Basicamente há uma fatalidade qualqu
er, não é morte natural… quer dizer, morrer é natural... mas é daquelas mortes mais chatas sem ser no sono e tal… bem, morrer é sempre chato… Oh, whatever! You know what I mean!
Seja como for, sabem que alguém que conheciam faleceu. Seguem-se as perguntas do costume de como é que foi e assim. E depois a “punch line” Era um homem novo…
Como, regra geral, não sei de quem estão a falar pergunto “Mas afinal que idade é que ele tinha?” A resposta, normalmente, também não é a que estaria à espera… 70, 70 e poucos…

Ora aqui está o truque! Lembro-me perfeitamente que há uns anos atrás (uns valentes anos atrás), pessoas com 70 anos para os meus pais já eram razoavelmente velhos… A diferença é que eles agora estão a caminhar para essa idade e à luz do passar dos anos a nossa perspectiva vai mudando…
E diga-se de passagem que, com o aumento da esperança de vida, até têm razão!
Sim, que os “jovens” de agora eram uma raridade há relativamente poucos anos.
Em 1920 a esperança média de vida em Portugal estava pelos 37 anos. Bem, por aí se calhar fazia bastante sentido começarem a procriar aos 14 anos… Não tinham assim tanto tempo para tomar conta deles… Ter filhos aos 30 como agora, podia não correr lá muito bem… (1)

Quando tinha 5 anos as pessoas nem sequer morriam, iam para o céu e tal. Não me parecia algo assim tão aterrador.
Claro que com o passar do tempo a morte em vez de ser ver a luz e ir ter com os anjinhos, ficou a parecer-se mais com a figura assustadora dos filmes com foice e tudo.
Aos 14 anos, pessoas com 30 anos para mim já eram velhos… Não a ponto de ser natural morrerem! Talvez em 1920…
Mas quem diria que agora a aproximar-me dos 30 ainda me sinta uma “chavala”.
Ainda não cheguei à fase das pessoas com 70 anos serem jovens. Suponho que se tiver a sorte de chegar à idade dos meus pais a sentir-me como eles venha a ter essa perspectiva. Pode ser que lá chegue, pode ser que não…

A conclusão a que chego é que a idade “ideal” para se morrer é sempre uma bem mais avançada que a nossa… Independentemente de ser ter 10, 20, 50 ou 100 anos!
Se no início da nossa vida nem pensamos que algum dia vamos morrer. Bem, sabemos que vamos morrer eventualmente mas é um eventualmente BEM longínquo.
Com o avançar da idade ficamos com cada vez mais medo da morte! Com 50 anos há a famosa crise masculina para recuperar a juventude… Vocês sabem… o desportivo descapotável, a tentativa de se enrolar com uma gaja com a idade da filha... o medo do fim ao seu máximo!
Mas pode-se tirar uma ideia positiva da crise dos 50 – quer dizer que até aos 50 anos não se tinham apercebido que a idade era assim tanta!
As mulheres parecem-me ter tendência para se aperceber disso logo… Começam com a paranóia das rugas e dos cabelos brancos aos 20!

Resumindo: É tudo jovem, desde que tenha a minha idade ou próxima… E são todos velhos! Sempre que sejam bem mais velhos que eu!

(1)
http://www.ics.ul.pt/investiga/projectos/sitsoc/cap/0115.htm


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domingo, 2 de março de 2008

Cães e veículos motorizados

Quem não gosta daquelas criaturas peludas, com uma produção geralmente exagerada de baba, com aquela distinta expressão de otárias no focinho, com tendência para comer um quantidade exagerada de comida e mesmo assim fazer olhinhos de quem não come há semanas?! Claro que estou a falar de cães… What else!?
Com este tipo de descrição supostamente seriam bastante fáceis de decifrar… mas isso seria se se comportassem de acordo com algum tipo de lógica… o que nem sempre acontece!

Vamos começar pela “infância” canina. Arranjam-se ossos, bolas e uma data de tralhas para libertarem a grande quantidade energia destrutiva que têm. Mas resulta!? Claro que não!
Qualquer tipo de calçado é muito mais interessante! Deve ser a vingança das patas descalças! Também pode ser pela variedade de sabores – peles, tecidos – misturado com o verdadeiro “eau de” chulé! Dá um toque especial certamente…
Parece que têm um olfacto muito apurado mas têm umas preferências muito esquisitas… “Olá! Não estou bem a ver quem és… Hum… Mas aposto que se te cheirar o “ass” sei logo!”

Há características que se vão manter ao longo de toda a vida de um cão.
Como a habilidade para se posicionarem sempre no local onde mais incomodam. Quando se diz para saírem do sítio onde estão, só se pode prever que vão para outro sítio ainda mais chato do qual ainda não nos tínhamos apercebido.
É a obsessão pelo contacto com os donos, nem que seja por meio de pisadelas e tropeções… Em que normalmente o dono é que se torce todo para não os magoar.

Já se sabe que com um cão o love é sempre though… “Ena, ena, estou tão feliz! Agora vou mandar-te ao chão, babar-te todo e depois dou-te uma sova de cauda! Boa!?”

Agora no top das coisas sem lógica que os nossos amigos caninos fazem está o correr atrás de carros ou motas e ladrar às rodas…
Que corram atrás de gatos, ratos e afins, ok até pode ser, é o instinto animal da caça, blá blá blá… Mas, se têm um olfacto tão apurado já se devem ter apercebido que aquilo cheira mal mas não cheira a bicho nenhum que conheçam… E certamente não estará na memória da espécie como algo que se coma… Manadas e manadas de carros e motas! Ou então não!
Se calhar, acharam piada ao carro ou à mota (principalmente às motas) e querem conduzir. Não sabem conduzir mesmo! Bem, se for por cobiça, ao menos têm bom gosto… bikes! A intercepção é que, regra geral, corre mal para o cão, para o motociclista ou mesmo para os dois… Conduzir é em cima da mota não por baixo das rodas… dahhh!
Segundo o Garfield será o “chamamento” irresistível para enterrar objectos. O Oddie enterrava os carros no quintal, nunca se sabe quando poderiam vir a dar jeito…!? Mas lá está a falha de lógica outra vez, quando enterram é para guardar para usar mais tarde… Mas vão fazer o quê com o carro ou a mota mesmo!?

Quer-me parecer que os cães não são lá muito movidos pela razão…
Mas já tiveram tantos encontros imediatos com carros e motas que já deviam saber que pode ser má ideia dirigirem-se para a luz no meio da escuridão, pode não ser a salvação mas antes o contrário… Que a chapa é dura, que as presas (carros e motas) nem sempre se desviam e que pode doer!

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vício da doença

O Vício de estar doente, não sei se é exclusivo do nosso país, mas desconfio que sim.
Acho que vem a par com o sentimento de coitadinho. Gostamos de ser os coitadinhos e há maior razão para ser coitadinho do que estar doente!? Sim, é razão mais pertinente, porque o importante é a saúdinha… se não há saúdinha… já sabem, coitadinho!
Até os nossos telejornais exploram esta nossa faceta de coitadinhos, a não ser que exista um acontecimento altamente escandaloso (é o que “vende”) que dê para explorarem até à última gota dando notícias que não o são (tipo… Maddie!?), gostam sempre de partilhar a história de um(a) desgraçado(a) qualquer com “o país”. E seja por uma razão ou por outra, é um bom recurso, desgraçados há sempre!

Há desgraçados de vários tipos mas os que mais enternecem o “povão” é o doentinho! O coitadinho que por mais que faça não tem acesso aos cuidados médicos que precisa. A questão que se põe é: Estamos em Portugal! Mas há alguém, sem ter uma pipa de massa, que tenha efectivamente acesso aos cuidados médicos que precisa, e também muito importante, na altura em que precisa!?
Exacto! Na verdade a empatia não é por piedade, é por se sentirem identificados! Na verdade somos todos coitadinhos, que é como nós gostamos.
A única maneira de nos safarmos de ser coitadinhos, é não adoecermos de todo. E é difícil convencer as pessoas por cá que não estão doentes!

Mas mais do que as “histórias da vida” com que os nossos telejornais nos presenteiam diariamente, há sempre uma notícia para a saúde… Ou melhor, sobre a doença.
Ele é cegos, diabéticos, hipertensos, stressados… E depois a cereja no topo do bolo, a estatística de quantas pessoas existem com aquele problema! E raramente é menos de 1 milhão de pessoas com aquela doença. Eu desconfio que é a contar com os doentes, os que são mas não sabem, os que não são mas vão ser…

Ora se temos 1 milhão de pessoas por doença no país, tivermos em conta que temos sensivelmente 10 milhões de habitantes e que certamente existem bastante mais que 10 doenças a aparecer na televisão como alarmantes… Ou somos todos, sem excepção, doentes e a maioria acumula umas quantas doenças… ou para haver alguém saudável há outra que deve reunir as doenças todas… Um que acaba por ser cego, surdo, mudo, diabético, hipertenso, sei lá mais o quê, e com tanta doença, não admira que seja stressado!

Não digo que de facto não existam muitas pessoas com aquelas doenças, que muitas vezes são doenças provocadas por hábitos pessoais e que até deve haver algum motivo para alarme para o problema não se tornar maior. Mas acham mesmo que a política do terror ajuda? Que o senhor ou senhora está doente, todos percebem, o difícil é convencer as pessoas que aquilo não foi azar mas sim consequência dos seus hábitos, que por acaso são partilhados por grande parte da população…

O Vício da doença acentua-se com a idade. Claro que pessoas com mais idade têm maior tendência para acentuar as doenças que já tinham antes e arranjar novas, mas acredito que se a esperança de vida é cada vez maior se calhar é porque fisicamente estão em melhores condições e por isso vivem mais tempo. É que se for para estar igual ou ainda mais doente mas durar mais tempo não parece fazer sentido, além de ser mau negócio!
De certeza que já ouviram os debates acessos entre comadres para decidir afinal quem está mais doente. Esgrimem convictamente com todas as doenças que têm e os vários medicamentos que têm que tomar (sabem sempre o nome deles todos). No final, raramente alguma se dá por vencida e declaram um empate técnico. Mas ficam felizes porque são pelo menos tão desgraçadinhas como a outra.
E se algum dia for essencial saberem com exactidão o tempo que vai fazer amanhã, é só perguntarem a qualquer senhora mais idosa como é que está dos ossos…

A ancestralidade deste vício vê-se pela adoração e deferência que prevalece pelos “dealers”… Claro que estou a falar dos médicos!
O Sr. Doutor tem sempre razão, excepto quando diz que não está doente, nesse caso é incompetente. Podem inventar as doenças que quiserem que até agradecem, dizer que até se é saudável, isso é que não!
E os Srs. Doutores, que gostam do tratamento real, já aprenderam o jogo, quando alguém se queixa de alguma coisa existem vários princípios que se devem seguir: assumir que é necessário tratamento, receitar os medicamentos e mandar fazer os exames depois. Quando se cumprem estas regras, o trato com os pacientes é irrelevante, podem ser as maiores bestas, porque a resposta vai ser sempre “Sim, Sr. Doutor!”.

Já me aconteceu uma conversa deste tipo:
- “Não estou a ver nada… Mas vou-lhe receitar isto, isto e isto.”
- “Se não está a ver nada de mal, se calhar é melhor esperar que passe...”
Escusado será dizer que receitou os medicamentos na mesma.

Médicos são na verdade p&%$s finas, as pessoas pagam, eles acabam por fazer o que as pessoas querem e deixam-nas deslumbradas, a parte fina é que, eles é que são as p&%$s mas depois as pessoas é que são tratadas abaixo de cão… e deixam!

Será Fetiche?

Toilet Flush

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

SOS

Este tema surgiu por causa do som irritante de um telemóvel (o meu…) no decurso de uma refeição.
Ouve-se o som estridente de um som de mensagem escrita de um telemóvel Nokia…
“Sabes o que quer dizer este som? Isto é S, M, S, em código Morse.”
E eu a pensar que para mim quer dizer sms porque fui eu que pus nas definições que era este o som para as sms… se fosse a “Macarena”, para mim a “Macarena” é que significava sms!”
Entretanto começam a pensar como é SOS em código Morse, provavelmente a primeira coisa que aprendem quando aprendem código Morse, mas o conhecimento ainda oferece a sua resistência a deixar-se partilhar com os restantes…

Agora se juntarem o que disse sobre o facto de o som de sms para mim significar sms porque eu o reconheço como tal, não porque é Morse, e a dificuldade de quem sabe se lembrar como se escreve SOS nessa mesma linguagem… Código Morse é giro, até tem nome de bicho gordo marinho, e até acredito que pode dar jeito… Bem, talvez mais num ambiente militar, se bem que nem os militares no geral parecem perceber muito da coisa… Tendo em conta o desconhecimento geral da linguagem pode ser usada como código, e isso dá jeito! Mas o mais importante que tudo é que o receptor perceba!
- “Então o que é que estão a dizer!?”
- “di di di da da da di di di… Hum?!”

Dá jeito ter uma lanterna quando não há iluminação, assim na ideia geral que dá jeito ver por onde se anda quer se esteja em apuros que não. E claro que é uma ferramenta útil para se ser encontrado, a luz no meio da escuridão! Quem diria que lanternas podiam ser poéticas. Seja como for, eu aposto mais na poesia de um foguete de sinalização mas, apesar de ser uma gaja e haver a ideia de uma certa tendência em andar com a casa dentro da mala (a psicose da prevenção), não é algo que tenha na mala “just in case”!
A questão é que não me parece que numa situação de stress me lembre como se escreve SOS com uma lanterna e depois é uma possibilidade, ó azar dos azares, até se fazer os sinais todos certinhos e o gajo que vê… “Olha! Uma luz a piscar! Ahhh, deixa estar, deve ser uma rave…”

Há histórias de vítimas de terramotos que ficam soterradas baterem na canalização para serem encontradas… Eu diria que as equipas de salvamento não vão ignorar um som só porque não é SOS em código Morse, pode ter a ver com o facto de estarem a ouvir qualquer coisa debaixo de escombros! Só uma ideia…
“Espera aí, estou a ouvir qualquer coisa! Ora deixa cá ver, TGHJKIR, ahhh esquece, não deve ter importância. Não é SOS!”

Acho que esta linguagem tem mais sentido em comunicações antes das coisas correrem mal e isto é supondo que não têm um telemóvel… Quando correm mal, todos os que entretanto lá chegarem sabem disso e não é preciso tradutor para saber que se se ouvem ruídos/gritos é porque a pessoa está em apuros!

Mas saber não ocupa espaço, a não ser armazenado no disco de um computador, por isso cá está o SOS em código Morse:

“SOS é o sinal enviado em situações de emergência. Quando enviado em código morse consiste em três pontos (correspondente à letra S), três traços (correspondente à letra O) e novamente três pontos (· · · — — — · · ·) - oralmente diz-se "di di di da da da di di di".
Não significa Save our Souls ou Save our Ship como correntemente é dito […], mas porque a combinação dos três pontos seguidos de três traços seguidos de três pontos é facilmente reconhecível numa transmissão em código morse, mesmo com interferências.” (1)
Toilet Flush

(1)
http://pt.wikipedia.org/wiki/SOS

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

The Birds and The Bees

Sexualidade, um tema quente da actualidade agora que todos, ou quase todos, estão conscientes que DSTs (Doenças Sexualmente Transmitidas) existem e são uma possibilidade bastante real. Para além deste forte inconveniente de umas “cambalhotas”, existe o mais antigo de todos… as contas de matemática trocadas – 1 + 1 afinal pode dar 3!
É do número três da soma que quero falar, de quando surge a pergunta “De onde é que vêem os bebés!?” e das várias formas de florear a coisa que os 1 + 1 arranjaram!
A piada da coisa é que, se antes as crianças já sabiam mais do que lhes ensinavam, agora sabem ainda mais, e agora começam pelo que “interessa”… É mais ou menos no seguimento das primeiras palavras que se aprende de uma língua estrangeira serem precisamente as asneiras… Nada mais importante que praguejar na língua correcta!
O que quero dizer é que deve estar mais difícil enganá-las com uma história qualquer.

Todos conhecem a história da cegonha! É que era difícil arranjarem uma desculpa mais estúpida que esta…
- “Ó pai, de onde vêm os bebés?!”
- “São as cegonhas que trazem”
É que nem é preciso a criança saber muito de antemão, basta algum raciocínio básico que até é mais aguçado que o dos pais…
- “E porque é que a mãe fica sempre muito gorda antes da chegada da cegonha!?”
Ahh… Pois!
Sim, o que mais já se viu praí foram cegonhas a transportar bebés, é o pai natal para o presentes e as cegonhas para os bebés… Será que também têm duendes a fabricar bebés…
- “Fabricar como?”
- “Isso agora não interessa, vai já para a cama!”
Bem, nunca vi nenhuma cegonha a transportar bebés mas também não sei de nenhuma electricista e supostamente foram responsáveis pelo apagão… ;)

Depois também há a versão pai jardineiro, mãe jardim.
- “De onde vêm os bebés!?”
- “Sabes o pai põe uma sementinha na barriga da mãe que depois cresce e dá um bebé!”
- “Põe a semente como!?”
- “Isso agora não interessa, vai já para a cama!”
Os pais parecem ser péssimos contadores de histórias, aliás, nem histórias arranjam, é só mesmo o tópico geral… falta-lhe a imaginação para o desenvolvimento!
Acho piada a esta história porque tem um quê de verdade. Têm é que afinar com o método de semeio… ;)

Agora a versão que eu não consigo imaginar como é que é explicada é a dos Birds and the bees… Como é que se metem pássaros e abelhas à molhada e vai dar em bebés!?
The flowers and the bees ainda vá, as abelhas são especialistas em “engravidar” plantas com flor… E são “pais” fdp’s, engravidam a desgraçada (polinizam), roubam as poupanças (néctar) e só aparecem novamente quando as mães já se encaminharam a ninhada anterior e juntaram novas poupanças! Não há condições!
The flowers and the birds também dá, os beija-flor são bastante conhecidos, e beijoca a beijoca, fazem das suas.
Agora pássaros e abelhas… as abelhas dão uma ferroada nas pássaras e engravidam-nas!? Havia de dar umas crias lindas… ou então não!

Acho que estas explicações versão Disney de fazer bebés sempre vão existir, deve ser parte integrante de ser pai não resistir a tentar florear a coisa. Mas parece-me que nos tempos que correm vão parecer extremamente inúteis… Especialmente quando o alvo da “peta” perguntar algo como:
“Mas então para que é que dás “quecas” com a mãe!?”

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Eu e a calçada…

O que eu gosto é de especialidades portuguesas. E afinal de contas, há alguma coisa mais tuga que a calçada… sim, acertaram, portuguesa!?
Tenho uma relação de amor-ódio com a dita.

Sim, concordo que tem o seu apelo estético. Bate qualquer passeio de betão aos pontos! E já que temos tendência para ter tudo pior que os outros “parceiros” da U. E. (sistema de saúde, salários, etc.) ao menos nisto damos-lhes abada! "Kick their asses!" O nosso passeio é muito mais (melhor bom) bonito que o deles! Nha nhanha nha nha nhaaaaa!
Além de ser uma das artes que se está a perder, o que lhe dá ainda mais charme.
Já se sabe, se é uma actividade antiga e está para desaparecer, passa a arte! Dá um certo sentimento de nostalgia e aquela ternurazinha, salvem a calçada portuguesa!

Quando tenho a infeliz ideia de levar algum tipo de calçado de salto alto, ainda por cima assim para o delgado, e o salto decide ficar para a conversa com a calçada e despedir-se do resto do sapato… Aí, lá se vai o sentimento de ternura e imagens de um batalhão de trolhas com martelos pneumáticos e um camião cheio de betão surgem…
Ok, respira! Conta até 10, a calçada é mesmo gira!

Chove, e até fui uma gaja racional e levei ténis… ténis é para andar, correr e, quando a calçada portuguesa polida e molhada entra em acção, patinagem! Ora, eu nunca fui grande ás na patinagem e até tenho amor aos meus ossos, inteiros de preferência!
Mas há que ver as coisas na melhor perspectiva, patinagem artística desenvolve a nossa capacidade física, potencia um melhor equilíbrio e também é bonito! Na verdade a nossa calçada portuguesa não está a ameaçar a nossa integridade física, só está a “partir-nos todos” até dominarmos a arte (mais uma e sempre de louvar) da patinagem sem patins mas com ténis em calçada portuguesa polida…

Pode estar a chover ou não… mas penso… Tenho que andar na IC19 e 2ª circular, vou de mota! Para quem não sabe, vou mostrar-vos o caminho da luz, mota é melhor que quimioterapia para atravessar o cancro que são estas duas vias!
Chego a Lisboa (garantidamente primeiro que qualquer infeliz que decidiu sair à mesma hora que eu, mais ou menos do mesmo local, mas de carro… É que nem com a “pressa política” (aquela que envolve escolta policial ao barulho) dá…) e há que encontrar sítio para estacionar. Parque para motas, claro não é!? Até é obrigatório… Nops, errado! Lugar para carros é que dá dinheiro! Duhhhh! E toda a gente sabe a situação das finanças de Lisboa coitadinhas! Eu cá ia espreitar nos “bolsos” dos que tiveram no poleiro antes… mas isso sou eu…

E nem pensar em estacionar no lugar de um carro, a não ser que achem que não há problema em encontrarem a vossa mota a dormir uma soneca num contacto up close and personal com o asfalto porque uma lata achou que ela estava a atrapalhar…
Eis que surge como uma luz ao fundo do túnel… a calçada portuguesa, que é como quem diz, o passeio! Põe-se assim bem encostado de forma a não incomodar os peões, põem-se os 40 000 cadeados (mota é pior que esposa na época medieval, os(as) donos(as) põem-lhes todos os cintos de castidade possíveis, últimos gritos em tecnologia se houver dinheiro para isso! Paranóias… ;) ) e está maravilha!
A miragem fica mais negra quando se repara no quão polido parece o lancil que tem que se subir… Se não se reparou acaba por se dar conta quando a roda da mota tem um deslize…
Se se reparou, vai-se preparado, é pôr o mais perpendicular possível e cá vou eu… Não há cá dúvidas existenciais, isto é para gente decidida! “Ah e tal mas não sei se quero subir…”, parar a meio pode ser mesmo muuuuito má ideia… Principalmente quando não se é exactamente uma viga! Quando o mundo parecer estar a deitar-se… és tu a cair! Sai debaixo da mota, os plásticos não crescem como os ossos mas ao menos compram-se! Lol

Quando nem tudo corre como o esperado a calçada portuguesa faz a sua “costumização” à nossa mota… “F!#% da p&/$!!! A minha querida motinha!” Nada disso! Pelo menos não te estampaste contra nada, foram “só” plásticos e aprendeste a desconfiar de superfícies luzidias…

Lembrei-me de outra vantagem da calçada portuguesa, porque é tradicional, está em zonas importantes da cidade e é chata de fazer como tudo, quando se lembram de instalar canos para isto ou aquilo certificam-se que mexeram em todos os canos que queriam nos próximos meses para não terem que voltar a fazer aquilo e até nem se esquecem de voltar a fazê-la…
Já com passeios de betão, primeiro vem a companhia do gás, que abre uma canal pelo passeio, fecha, depois aparece a companhia de electricidade 1 mês depois que reabre exactamente o mesmo canal, fecha, "and so on and so on"… Cada um quer um buraco só seu para se enterrar…
E depois há sempre a possibilidade de se esquecerem de um buraco com 1 metro de profundidade sem sinalização… "Yeap, you got it! Been there, done that…"
É interessante quando o chão foge repentinamente dos nossos pés e numa altura estamos a olhar para a cara de uma amiga e noutra para os pés da mesma…
Por sorte conservei todos os ossos do corpo intactos e deu para umas quantas gargalhadas, mas é fofo não é!?

Agora já sabem, quando se depararem com a nossa amiga calçada portuguesa, cuidado, está cheia de lições para dar… "Tough love!"


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

“You’re mine! Mine! My preciousssssss…”

Os humanos partilham 99,4% do código genético com os chimpanzés. Aliás, segundo uma equipa de pesquisa genética americana os chimpanzés deviam pertencer ao género Homo… (1) Acho que se calhar os humanos é que se calhar deviam ser “reclassificados” como pertencentes ao género Pan… Somos uns chimpanzés esquisitos, assim para o careca, mas ainda assim, chimpanzés! Afinal de contas o género Pan é o ancestral e chegaram à conclusão que os humanos não são suficientemente diferentes para terem um género só deles. Mas não se preocupem que isto não vai acontecer, o nosso ego não o permitiria, nós (humanos) temos a mania que somos os “special ones”.

A característica que nos aproxima mais dos chimpanzés é a vida em sociedade. (2) A interacção constante com indivíduos da mesma espécie que implica um maior número de conflitos “internos” (rolo da massa, ring any bell!? Hum?! Maybe!?) mas também uma maior protecção contra adversidades (ambientais ou outras espécies), basicamente, “uma mão, lava a outra”.

Agora passo à parte verdadeiramente interessante, e sendo interessante é claro que estou a falar de sexo… you pervs! ;) À interacção entre indivíduos da mesma espécie mas de sexos diferentes.
No género Pan apesar de grandes diferenças entre diferentes grupos/sociedades (tal como a sociedade Ocidental é diferente da sociedade Oriental, os diferentes grupos desenvolvem comportamentos sociais distintos) há uma consistência na organização “sexual”.
São polígamos! Ou melhor, se há monogamia é por imposição. Os grupos são bastante grandes e pode haver um macho ou uma fêmea dominante.
No primeiro caso as fêmeas são monógamas mas é por imposição… E tal como muitos Homo fêmea… claro que “pulam a cerca” sempre que podem! E quando muda o macho dominante (que não é assim tão raro) também mudam de parceiro. (É para quebrar a rotina…)
No segundo caso são os machos que supostamente são monógamos… e já se sabe que o “pular da cerca” ainda é mais fácil para os machos. Não aparecem grávidos!

E não, a homossexualidade não é exclusiva de humanos. Os machos e as fêmeas dos chimpanzés formam grupos separados dentro da “sociedade”. Ora, como o cio não é todos os dias e parece que os machos têm que aprender umas quantas regras de boas maneiras… as moças têm que se entreter… umas com as outras!
Quando chega o cio, o “Brutus” pode tirar uma casquinha mas o resto do tempo é “girls only”.

Se formos ver as várias sociedades humanas, acho que a organização sexual é um ponto em que as sociedades não se entendem! Há para todos os gostos e feitios, pode ser monogamia, poligamia com macho dominante ou poligamia com fêmea dominante (sim, também há disto).
Mas o que conhecemos é a monogamia, ou pelo menos é o que é permitido legalmente.
Ora, se o género Pan que nos é tão próximo é consistentemente polígamo… como é que nós nos lembrámos desta?! É que não tem nada a ver… mesmo nada!

Aqui vai a minha teoria. Monogamia parecendo bem mais “boring” facilita bastante as coisas.
As nossas sociedades são enormes logo seria inviável um único homem ou mulher dominante… (yeah, yeah, keep dreaming! :-p) E não há nada mais humano que querer ter algo, ter posse. Ter uma casa, um carro, o que for, só nosso.
A poligamia complica muito as coisas neste sentido. Alguém (mulher ou homem) ia ter propriedade exclusiva mas o “harém” teria que partilhar. Quanto a mim isso tem tendência a dar mau resultado já que na nossa sociedade (não em todas as sociedades humanas infelizmente) todos os homens e todas as mulheres podem e querem ser dominantes.
Podem não admitir, mas é intrínseco! Até no género Pan (todos querem ser dominantes mas nem todos conseguem), só que actualmente na nossa sociedade não é aceitável resolver as coisas “Pan way”, que é como quem diz, fazer um basqueiro e espancar todos os outros.

A solução mais fácil é mesmo a monogamia, um homem tem uma mulher só para ele, e vice-versa. Claro que com as nossas tendências polígamas isto não funciona tão bem como para as aves (casais para a vida), depois pode-se chegar à conclusão que não era bem aquele homem ou aquela mulher que se queria, mas também se arranjou solução para isso. Mas a ideia é: uma tentativa de cada vez!

Claro que há sempre quem ache que se safa com a poligamia e eventualmente deve haver quem efectivamente se safe… Não porque o “harém” concorde mas existe muito homem e muita mulher um bocado “dumb”! Mas regra geral pode haver uma interacção “Pan way” e nem monógamos ficam…
E tendo em conta que Portugal é bastante dado a resoluções destes problemas algo drásticas (crimes passionais), se calhar não ficam… Caput! The End! “D – E – E – D, Dead!”

Basicamente, não somos monógamos naturalmente mas porque é mais fácil viver em sociedade assim.
Isto não é uma desculpa para os “infidels” (see Achmed (3)), afinal de contas… não são chimpanzés! Ou são?!... Hum…

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(1)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2003/030520_chimpanzeaf.shtml
(2) http://dba.fc.ul.pt/ant-bio/TA_2007/C1_49_Cuida_Parent_nos_Homin_Com.pdf
(3) http://www.youtube.com/watch?v=1uwOL4rB-go

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Piscas em Portugal

Seguindo a ideia recente de uma disciplina de Segurança Rodoviária... Para que servem os piscas? Indicação, para os outros condutores, da intenção de mudar de direcção.

É uma boa resposta para um exame de código e para mim faz todo o sentido, parece ser bastante útil contado que há mais condutores na estrada para além de nós. A questão que parece que para a maioria dos tugas os piscas servem para outra coisa qualquer.

Como elementos decorativos…
Um bocadinho de plástico laranja fica sempre bem, dá uma certa classe ao chasso.
Claro que também há quem ache que são esteticamente muito desagradáveis e os tire. Não percebem muito bem porque é que a mota vem com aqueles elementos inúteis, feiosos e ainda por cima vêm em todos os modelos! E lá tem uma pessoa de ter uma trabalheira a tirá-los… Vá lá que pode-se sempre fazer um upgrade estético, põe-se assim algo semelhante a uma luzinha de árvore de Natal a substituir e fica-se com uma mota mais… festiva?!
Pôr aquelas coisas… ai ai, aqueles japoneses/italianos/alemães/etc devem ser maluquinhos!

Como indicação de prioridade…
Por exemplo, numa via com várias faixas, segundo o código quem muda de faixa tem que ceder prioridade. Em termos simples, quem muda de faixa é que tem que ter cuidado!
Nada disso, nesta utilização dos piscas quem tem que ter cuidado são os outros… Porquê!? Porque está lá o pisca!
Nesta situação não se acciona o pisca com antecedência, afinal de contas não é para avisar ninguém, liga-se o pisca no movimento de virar o volante (muito mais prático hem?). E se alguém reclamar, vão ter que se chatear…
– Então não vê o pisca? Sai da frente! Aiii!
– Mas, mas… estava a vir conta mim, a esmagar-me contra o separador central! Eu já cá estava!
– Estes gatunos a reclamar… Olha o pisca ó palhaço(a)! Duh!

Como indicação de “aguenta, não chora!”
Esta é a minha preferida. Para que servem os quatro piscas?
Indicação de perigo ou de marcha de urgência… Errado!!!

Os quatro piscas servem para se estacionar em 2, 3 ou 4 fila sem se preocupar com os que outros!
Pára-se mesmo em frente ao destino, isto de andar é uma canseira, põe-se os quatro piscar e já está, não é preciso lá ficar ninguém! Já podem ir à vossa vida!
Se alguém quiser sair e vocês estiverem a impedir a passagem… Aguenta, não chora! Estão lá os quatro piscas, é certamente algo extremamente urgente… O amigo já está há espera no café há muito tempo, ir ao banco levantar dinheiro… Tanta coisa urgente!
Meia hora a buzinar, e lá aparece a pessoa da urgência…
Com sorte ainda há um “Desculpe qualquer coisinha” e quando finalmente o desgraçado consegue sair da “prisão”… A urgência continua mas agora já há lugar onde estacionar…

Também pode aparecer o “sôr guarda”… Neste caso a urgência passa a ser outra (não serem multados) e vêem logo a correr. “Ó sôr guarda foi só um bocadinho! Precisava mesmo ir blá blá blá”.
O “sôr guarda” até pode ser um gajo porreiro… ou então é muito mais lucrativo passar multas de excesso de velocidade… Onde é que já se viu andar a mais de 50 km/h numa via com 3 faixas em cada sentido, com passagens de peões aéreas e sinalização luminosa!? Um perigo!

Acho que neste caso até pode cumprir as indicações do código. Perigo, um idiota conduz este veículo, cuidado…

Se conseguissem convencer esta gente a procurar um lugar de estacionamento sem incomodar ninguém, resolviam dois problemas. Desaparecia o stress de quem tem que esperar que se dignem a aparecer para tirarem o chasso de lá e um do principais problemas da sociedade actual, a obesidade… Provavelmente já não paravam mesmo em frente ao destino e tinham que mexer os seus rabos gordos um bocadinho!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Artístico

Quem nunca viu a Mona Lisa? O quadro mesmo ou uma fotografia… Fotografia será talvez a melhor forma de apreciar a obra já que o quadro em si é complicado de ver… Tem que se passar pelas várias camadas de pessoas à frente dele para se ficar a uma distância razoável, e não é mesmo ao pé porque além da protecção de plástico (diz que vale bom dinheiro… e parece que cria umas reacções muito estranhas em algumas das pessoas que o vêem, ácido e pedras não fazem nada bem às pinturas (1)) também existem umas cordas a delimitar uma área à volta do quadro, que supostamente não deve ser ultrapassada. Digo supostamente porque afinal de contas sou tuga e já se sabe que nós por cá achamos que as regras são mais para quebrar do que para cumprir. ;-)

Quando finalmente se ultrapassaram todos os obstáculos (com excepção das cordas!) percebe-se a razão de ser importante vê-lo da primeira fila… A primeira sensação ao olhar para o quadro é “Eh pá, isto não era suposto ser maior!?”
Seja como for, a piada do quadro é que está cheio de manhas além de ser tecnicamente bem executado (digo eu!).

A primeira manha é, provavelmente, a identidade do modelo. Pode ser a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante cheio de pilim e influência, o que faz sentido uma vez que só alguém com pilim é que teria dinheiro para retratos e afinal de contas o nome original é “La Gioconda”! Mas em italiano “Gioconda” também pode ser uma mulher alegre por isso mantém-se a dúvida. A outra teoria (isto das teorias sobre as obras de Leonardo Da Vinci surgem como cogumelos) é que pode ser um auto-retrato do próprio Leonardo Da Vinci sem pilosidade facial e vestido de mulher. Visto que a Mona Lisa parece uma senhora ligeiramente andrógina e que o Da Vinci nunca bateu lá muito bem da bola, também é uma possibilidade. (1)
Mas continuo a estar mais inclinada para a primeira opção… Na altura também deviam haver mulheres menos bonitas e esta pelo menos é muito “fashion”… A falta de sobrancelhas estava na moda na altura, podem tomar como o equivalente ao ser-se escanzelada actualmente (é muito “in”).

Mas há mais manhas, o famoso sorriso enigmático (ainda não decidiram se é porque a senhora era muito “alegre” se é porque é um gajo bem disfarçado!) e a diferença de perspectiva do lado direito e do lado esquerdo.

Falei desta obra porque é conhecida da maioria, mas em vários museus se podem ver várias obras (sejam pinturas, esculturas ou outro tipo de obra), de várias épocas e estilos que reúnem as duas condições que referi anteriormente, têm significado (mais ou menos perceptível) e são tecnicamente bem executadas.

Parece-me que algures no tempo, a parte do significado perceptível perdeu-se! Muitas obras contemporâneas são formas geométricas, todas amontoadas ou bem diferenciadas numa tela branca! Podem ser brilhantemente executadas mas isso limita a apreciação das obras a especialistas na área. Se há algum significado parece estar reservado aos próprios artistas ou a pessoas com uma imaginação muito fértil. Sempre pensei que um dos objectivos do artista é conseguir transmitir algo com a obra… Um momento histórico, um sentimento, uma paranóia… as melhores são as paranóias! lol
Picasso também era adepto de formas geométricas (Cubismo) mas as suas obras conseguem passar claramente a motivação por trás delas, talvez por isso se tenha imortalizado!

Há uma inovação óbvia nas técnicas, utilizam-se latas, copos de plástico, a bem da reutilização, fazem-se quadros de alimentos… É o aliar da estética à utilidade, falha é a durabilidade… Guarda-se o quadro no congelador!?
É pena, mas acho que a parte mais interessante da arte é que se perdeu. A parte que permitia que esta fosse apreciada por todos.

Mas há uma vantagem neste novo movimento… Podemos todos ser artistas! Sai qualquer coisa que não era suposto, diz-se que é artístico e já está.
Deixou-se cair a chávena de café, o chão ficou sujo… Não! Ficou artístico! Não estão a ver a mancha perfeitamente delineada e os cacos estrategicamente situados!? Não!? Azar! É artístico na mesma!

Mais um texto esquisito… E a minha paranóia artística!

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(1)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ideias da Publicidade – Produtos de higiene

Pus Ideias da Publicidade mas talvez devesse ser Falta de Ideias da Publicidade.

Seja qual for o produto, parece que a abordagem actual é sempre a mesma, se comprares aquele produto a tua vida é só festas, gajos/gajas bons/boas e uma potencial libertação espiritual.

Os meus favoritos de sempre são os anúncios a pensos, tampões e afins. Inicialmente a ideia é que a menstruação já não impede as mulheres de fazer nada, aliás, é o período ideal para se fazer tudo… Quem não se lembra de “podes nadar, andar a cavalo, blá, blá, blá”?! Mas eu não faço equitação, nem com, nem sem menstruação!
Sim, mas se comprasse aquilo começava logo a fazer! Ou então não…
Agora é suposto encontrar-se a felicidade interior quando se tem a menstruação, e se usa aquele produto claro… A senhora sente-se sempre leve, solta e mais feliz que sempre… Estes anúncios só podem ser feitos por gajos… otários, certamente! Até agora, a única coisa que encontrei com a menstruação foi um humor lixado (famosa TPM) e dores igualmente lixadas… Onde é que está a felicidade nisto?! Interior ou exterior!?

Mas há “prá menina e pró menino”… Produtos para barbear têm sempre anúncios excelentes! Do ponto de vista feminino claro!
Os gajos são sempre todos bons e estão semi-nús, para as gajas chega! Agora para os que vão supostamente comprar o produto… primeiro acho publicidade enganosa, por mais que muitos gajos se barbeiem nunca vão ter aquele aspecto… a não ser que consigam fazer cirurgia plástica de qualidade com a lâmina da gillete, a parte da cirurgia até fazem de vez em quando (é só ver a quantidade de bocadinhos de papel colados à cara) mas raramente é de qualidade.
Depois, o gajo que aparece pouca barba tem! Aliás, correcção, pouco pêlo tem… assim no geral! É difícil acreditar que aquilo é bom para homens de barba rija quando o gajo que aparece no anúncio parece ter menor pilosidade corporal que a vossa mulher…
E por fim, só para desfazer o mito… Não vos vai aparecer uma gaja semi-nua do nada só para apreciar a vossa barba feita… Têm que a levar para vossa casa com antecedência, provavelmente com a barba por fazer!

E produtos unissexo?! Cada vez há mais. Os meninos saíram das cavernas e começaram a querer tratar de si próprios… Mas vejam lá se mantêm essa vontade num nível… masculino!? Lol
Mas quero falar de um produto de higiene que sempre foi unissexo, não é algo recente da onda metro, que é o papel higiénico!
Passou de um produto útil para rolos com 40.000 folhas para mimar o rabinho. E claro que o novo (mas o que há mais para inventar em papel higiénico!?) é muito melhor… O que é que o anterior tinha de mau!?
E temos sempre a publicidade que eu considero a mais memorável deste tipo de produto, a do cachorrinho traquinas que anda a arrastar o papel higiénico. Mas o que é que isso tem a ver com papel higiénico!? Aliás, a maioria das pessoas não ficaria tão enternecida se o cachorrinho fofinho estivesse a fazer aquilo em casa delas.
A questão é que… funciona! “Ohhhhh! Que cachorrinho tão fofinho, vamos comprar aquele papel higiénico!” What!?

Acho que os economistas têm que rever as suas premissas… Acham mesmo que os consumidores fazem uma escolha racional?

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

QB

Na actual mania do equilíbrio… Yins e Yangs, bílis negra e branca, e outras teorias ancestrais orientais ou ocidentais…
Depois de muitos anos de químicos e bisturi voltamos aos humores. Parece que para além da moda (roupas e afins), a medicina, estranhamente, também parece cíclica.
Medicina sim, já diz o ditado latim “Mente sana in corpore sano”. O segredo está no equilíbrio, o qb… quanto baste! Quanto baste de tudo e fica tudo equilibrado.
O problema que se põe é: Mas afinal quanto é que basta?
Suponho que depende da fórmula de equilíbrio de cada um… Mas não deixa de ser uma treta defenderem a procura do equilíbrio e nem darem uma ajudinha para o encontrar!

Isto leva-me à razão deste post… Comida! Boa comida dá-nos um certo equilíbrio… Quando falo de boa comida não me estou a referir a saladinhas, muito saudáveis por sinal, mas que nos deixam as papilas gustativas em desespero!
Estou a falar do equilíbrio tranquilizante de um bom chocolate… Que o digam várias senhoras, ávidas devoradoras de chocolate! Serotonina rules!

Mas voltando ao qb, porque chocolate qb significa quase sempre chocolate a mais. Afinal, porque raio é que as receitas têm quantidades de tudo menos naquilo que marca a diferença entre algo comestível e um manjar dos deuses!?
200 gramas de farinha, 50 gramas de manteiga, …, sal, pimenta e outros temperos, quanto!? Qb claro!
Supõe-se que as receitas já foram feitas várias vezes pelos autores e outras pessoas comeram e gostaram, logo, a probabilidade do inexperiente cozinheiro e as infelizes cobaias gostarem (se se fizer aquilo como está na receita) com os temperos dos autores é elevada… Pois, mas pode ser segredo… mas se é segredo ou se a receita sucks porque é que a divulgam afinal!?

Este é o meu manifesto de protesto contra autores de receitas, bem anafados com as suas receitas magníficas, que me deixam em desespero de causa quando tento fazer o mesmo!

Nota-se muito que estou léguas do conceito de fada do lar!? E não, também não sei fazer nada que envolva agulhas e linhas de qualquer tipo… Felizmente, na organização social actual em que cada indivíduo se especializa numa determinada actividade contribuindo da sua forma para o funcionamento da sociedade… blá, blá, blá, divagação intelectualóide da treta, blá, blá, blá, há quem faça disso por mim e venda!

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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Leis do Tabaco

Apesar da algazarra toda com a lei do tabaco, entrou o novo ano e tudo comeu e calou… Excepto o tal senhor, presidente da ASAE, mas não pensem que também podem fazer o mesmo! Nah, nah, as regras são para todos… Ou como diria o homem que não consegue mentir (Gato Fedorento): São para todos, quer dizer… mais ou menos… ok, ok, são mesmo só para alguns!

O critério para saber se pertences aos que têm que seguir as regras ou aos que não têm que seguir as regras são simples… Se não tiveres forma de mudar a lei para se adaptar aos teus caprichos, as regras são para ti!

Mas estas regras que têm que ser mesmo cumpridas são as que são fotocopiadas da EU e que são consideradas “bem” (parece-me a melhor definição). Porque afinal de contas somos um país super evoluído, assim como os outros… ou será super subserviente (ou melhor, enrabé, só para ser chique… assim à francesa)? Cujo governo não pensa nem duas vezes antes de lixar a própria população (sim, aquela que o elegeu) para se “armar” para os seus visitantes… Toca a parar o trânsito todo na capital mais cedo do que o planeado porque um senhor qualquer (seja francês, inglês, russo ou outra nacionalidade qualquer) lembrou-se que afinal está com muito pressa para ir para a reunião… beber o cafézinho claro… Sim, porque trabalhar parece-me que é mais para outros, aqueles que ficaram presos no trânsito para “Sua Excelência” passar, não vá o café esfriar.

Voltando às regras a seguir ou não. Há certas regras que todos podem transgredir… daquelas às quais as autoridades fecham os olhos porque não são tão rentáveis quanto isso e não são tão “bem”…
Parece que não, mas ainda estou a falar das leis do Tabaco… mas desta vez é daquela que proíbe que se atire a beata pela janela fora… Essa lei não tem grande interesse… Os fogos nas florestas não gastam recursos financeiros nenhuns e até dão uma lareira catita… ou então não…
Também fazem muito bem ao ambiente no geral, são biodegradáveis e tudo… Pode ser que o texugo também queira dar uma passa… What!? Nunca se sabe!
Já se sabe que nenhuma das pessoas que está eventualmente a ler este post faz dessas coisas. Não, nada disso, os “outros” é que são uns porcalhões, lixados mesmo.
Se calhar os “outros” estão na esperança que nasça uma árvore que dê maços de tabaco… que aquilo está caro. Campos e campos intermináveis de Maceiras! Ui, isso é que era.

Mas a parte que eu mais “gosto” do incumprimento desta regra é quando levo com um destes presentes em cima! I know I’m hot, mas também não é preciso mandar-me alguma coisa incandescente!
É um dos presentes que alguns automobilistas gostam de dar aos motociclistas… Há mais, papéis e embalagens de todos os tipos, não acham fofo? Tão mãos largas!

A minha pergunta é bastante simples: É ASSIM TÃO DIFÍCIL PÔR A BEATA NO CINZEIRO!? Porque de certeza que o carro tem cinzeiro… a Datsun tem mais de 25 anos e tem cinzeiro!
O que será que os impede de pôr a beata no cinzeiro!? Será algum tipo de bloqueio mental? Uma memória negativa reprimida? Quando eram mais jovens experimentaram pôr a beata no cinzeiro mas o cinzeiro mordeu-as!? Um descontrolo motor misterioso que faz com que, quando tentam pôr a beata no cinzeiro, a atirem pela janela fora?
Esperem! Acho que descobri a explicação mais lógica… Se calhar as pessoas são é estúpidas mesmo… just a thought…

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domingo, 6 de janeiro de 2008

A minha teoria sobre o menino do Lapedo

A “passear” pela internet tropecei na notícia do menino do Lapedo.
Ora, quem é o menino do Lapedo? Agora é um esqueleto esmagado, mas em tempos (há cerca de 24.500 anos ou mais) terá sido um rapaz. E o que é que este esqueleto tem de especial além da idade avançada? Parece que é a primeira prova física do cruzamento entre duas espécies diferentes de humanóides (Homo neanderthalensis e Homo sapiens). A teoria da mistura entre espécies produzindo descendentes viáveis, não é nova, mas um esqueleto que demonstra características das duas espécies e a confirma, é novidade!
Mas agora vem a parte verdadeiramente interessante… foi encontrado em Portugal! Mais precisamente no Lapedo, em Leiria. (1)
Não é algo que me surpreenda, nem o facto de encontrarem finalmente o esqueleto, nem o facto de o terem encontrado em Portugal. Para mim, é prova que Portugal já era português antes de o ser!
Passo a explicar, e remeto-me a uma parte gloriosa da nossa história (já como tugas), nos Descobrimentos quando andámos por aí a desbravar mundo… Em todo o lado onde fomos parar, o homem português (o verdadeiro macho latino), como já é característico, não podia ver um rabo de saia… fosse o rabo preto, amarelo ou azul às pintinhas, e por todo o lado andou, digamos que, a espalhar a sua semente.
Se formos ver outros países colonizadores, mas que estão assim mais no frio como a Inglaterra e a Holanda, isso já não acontece! Não houve cá misturas, desconfio que é porque os senhores têm algum problema de libido! Acho que é problema de libido porque actualmente as senhoras andam por lá praticamente nuas (e atenção que não é fácil… lá ainda está mais frio!) e nem assim eles desviam os olhos da caneca de cerveja (ranhosa ainda por cima… ;)).
Ora, a minha teoria pessoal é que uma mistura entre espécies humanóides só poderia acontecer em Portugal! Há 24.500 anos o pessoal que por aqui andava já era tuga, mesmo que o rabo de saia seja mais para o símio não é isso que vai impedir o macho tuga de ir atrás dele!

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http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=272311&idselect=228&idCanal=228&p=200


P.S.: Como se pode ver, os tugas até se anteciparam à Idade dos metais... Só para ter um piropo azeiteiro para mandar... lol

sábado, 5 de janeiro de 2008

Afinal quem são "Eles"!?



Quem nunca, nas suas deambulações diárias, ouviu ""Eles" não arranjam isto!", ""Eles" querem é sacar-nos o mais que puderem"? Mas... "Eles" quem!?
Parece uma entidade misteriosa e de contornos muito negros que existe basicamente para nos lixar... Porque "eles" nunca fazem nada para nos facilitar a vida. E para piorar mais a situação, normalmente são "eles" que mandam!
Como "eles" nos estão sempre a lixar acho que é do interesse geral que se determine quem "eles" são, nem que seja para os lixar de volta.
Acho que a definição mas simples mas também mais esclarecedora é que "eles" são quem manda... Seja o governo, seja o nosso patrão... "Eles" mandam, e lixam-nos every step of the way se possível... Ou não fossem "eles"!
Por acaso este nome "carinhoso" para quem manda parece-me algo tipicamente português.
"Eles" é que nos lixam... Claro que nós somos uns pobres inocentes vítimas do fado, tão nosso. Ora como nunca se sabe bem quem "eles" são é perfeitamente compreensível que o lixado nunca faça nada para o evitar! E afinal de contas o "Eles" dá uma certa aura de entidade desconhecida mas certamente invencível, por isso o melhor é deixá-los (a "eles") em paz não vá lembrarem-se de nos lixar ainda mais.
Por aquilo que tenho percebido, "eles" não precisam de ser provocados para nos lixarem! Mas novamente o nosso "portuguesismo" justifica o nosso receio... O que quer que nos aconteça de mau podia sempre ser pior, é o eterno optimismo pessimista. Se tivesseste um acidente e ficaste paraplégico podia sempre ser pior, podias ter morrido... Mas se afinal morres também podia ser pior, podias ter ficado paraplégico!
Como de qualquer das maneiras, a situação em que estás, por pior que seja, é sempre melhor do que a alternativa... Daí a conclusão lógica, mais vale estar quietinho.
"Eles" são a nossa versão do "Boogeyman"... Só que cá assusta mais os adultos que as crianças. Se não se portarem bem, já sabem... "Eles" vão apanhar-vos.
Considerando este monstro mau da fase adulta quero demonstrar a minha admiração e apreço pelas pessoas que não têm medo d"eles" (do Boogeyman português) e se negam a ser lixadas, ou se o são pelo menos fight back!
Pessoas que sabem que o futuro está nas suas mãos e têm que ser activas para o direccionar para onde querem. Se as coisas não correm como queremos a maior probabilidade é que a culpa não é d"Eles" mas da nossa apatia e inércia.
Vamos fazer uma Task Force contra o lixanço! Ou menos politicamente correcto, mas mais realista... Uma Task Force contra o Enrabanço!
Se não nos agrada, fazemos alguma coisa para mudar. Parece fazer sentido, não? Demora e não é um caminho fácil, mas já diz a sabedoria popular "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Eh pá... Com tanta conversa revolucionária uma pessoa pensa que pode fazer tudo e mais alguma coisa! Já sei, vou fazer uma manifestação na cozinha contra favas guisadas! São um atentado contra os direitos mais básicos das minhas papilas gustativas... Não deviam ser insultadas com um sabor tão mau... Será que "Ela" (my mother) vai nisso?! ;)

Toilet flushing... (The End)