quinta-feira, 17 de julho de 2008

O melhor terapeuta amoroso

Não há melhor terapeuta amoroso que a mota. Não há mesmo! E apesar do preço da gasolina (é melhor não entrar por aí), avaliando o custo/benefício, é bem mais económico que um terapeuta “a sério” (daqueles com “canudo”) e deve ser mais eficaz.

Se pensarmos na mota como um terapeuta tradicional cumpre a função perfeitamente. É uma excelente ouvinte, fica ali, quietinha e calada, enquanto desfiamos as nossas desgraças amorosas. E tem a vantagem de ser geralmente bem mais bonita que o/a terapeuta, não cobra a consulta e depois ainda nos pode levar para um passeio para relaxar!

Mas a melhor faceta é o seu potencial como terapeuta no calor do momento que os terapeutas tradicionais não têm.
Vamos a alguns casos reais… inventados claro!

Estão em casa e chateiam-se por alguma razão, qualquer uma, não precisa de ser algo muito importante como qualquer casal sabe. Há dias em que se acorda de mal com o mundo e a vítima mais próxima é a cara metade… Não, não é TPM, os gajos também têm essas flutuações de humor e não têm dos tais “dias em que se sangra um bocadinho” (private joke). Mas destas discussões nasceu uma das melhores criações humanas… Não é mariquices como ficarem mais amigos, compreenderem-se melhor, fortalecerem a relação… é mesmo o make up sex! Eh eh!

Mas voltando à discussão, cada um vai buscar as mágoas ao arquivo de memória, manda a cara do outro e arma-se a confusão.
Provavelmente qualquer terapeuta ditará que a solução passa por parar de discutir, acalmar os ânimos e resolver os problemas, mas não diz como é que se consegue realizar os 3 passos…
Ora parece-me que a melhor forma de acabar a discussão é não estar no mesmo sítio que a outra pessoa! E esta hem!? Depois de sair da casa, batendo com tudo quanto é porta para libertar a tensão claro está, acabou a discussão. Conclui-se assim o 1º passo.
Vai-se ter com a teraupeuta de duas rodas e ela leva-nos a dar um passeio. Quem tem mota sabe, depois de um belo passeio o ânimo está-se manso como um gatinho a ronronar! Ponho ênfase no depois porque durante pode ser calmante ou o contrário, depende de como se conduz! Cá está o 2º passo concluído graças à nossa terapeuta pessoal.
Quando se volta tem-se todas as condições reunidas para o 3º passo! O segundo passo depende dos intervenientes mais do que da terapeuta, mas se o outro também tiver ido passear de mota ajuda!

Outra situação. Saíram para algum lado e a cara metade está no seu modo pica miolos. A resolução é óbvia – ir ter com a terapeuta e vai-se dar uma volta. Se a cara metade não for, o benefício é óbvio, mas se for, também é. Se não tiveram a triste ideia de arranjar capacetes com intercomunicadores (biiiiiig mistake)… oh the sweet sound of silence! A partir de certa velocidade bem que podem falar que não se ouve nada, e de outra certa velocidade já não querem falar de todo… quanto muito gritam…
Não recomendo a última hipótese porque quando pararem vão ter que lidar com a cara metade agora em modo de picar os miolos literalmente!

Mais uma situação útil mas agora para evitar a bronca. Vai-se passear com aqueles amigos da cara metade para os quais não há muita pachorra. Novamente, terapeuta to the rescue!
Se vão todos de mota, é perfeito, pelo menos até ao destino não se tem que os aturar! Evita chegar ao ponto de saturação que eventualmente leva à bronca.
Se é para ir de carro… Que vão eles! Acompanha-se de mota. Mais uma vez, tudo a bem da paz… pás pás pás

Toilet Flush

1 comentário:

Anónimo disse...

lol. mto bom. kiss