quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

“You’re mine! Mine! My preciousssssss…”

Os humanos partilham 99,4% do código genético com os chimpanzés. Aliás, segundo uma equipa de pesquisa genética americana os chimpanzés deviam pertencer ao género Homo… (1) Acho que se calhar os humanos é que se calhar deviam ser “reclassificados” como pertencentes ao género Pan… Somos uns chimpanzés esquisitos, assim para o careca, mas ainda assim, chimpanzés! Afinal de contas o género Pan é o ancestral e chegaram à conclusão que os humanos não são suficientemente diferentes para terem um género só deles. Mas não se preocupem que isto não vai acontecer, o nosso ego não o permitiria, nós (humanos) temos a mania que somos os “special ones”.

A característica que nos aproxima mais dos chimpanzés é a vida em sociedade. (2) A interacção constante com indivíduos da mesma espécie que implica um maior número de conflitos “internos” (rolo da massa, ring any bell!? Hum?! Maybe!?) mas também uma maior protecção contra adversidades (ambientais ou outras espécies), basicamente, “uma mão, lava a outra”.

Agora passo à parte verdadeiramente interessante, e sendo interessante é claro que estou a falar de sexo… you pervs! ;) À interacção entre indivíduos da mesma espécie mas de sexos diferentes.
No género Pan apesar de grandes diferenças entre diferentes grupos/sociedades (tal como a sociedade Ocidental é diferente da sociedade Oriental, os diferentes grupos desenvolvem comportamentos sociais distintos) há uma consistência na organização “sexual”.
São polígamos! Ou melhor, se há monogamia é por imposição. Os grupos são bastante grandes e pode haver um macho ou uma fêmea dominante.
No primeiro caso as fêmeas são monógamas mas é por imposição… E tal como muitos Homo fêmea… claro que “pulam a cerca” sempre que podem! E quando muda o macho dominante (que não é assim tão raro) também mudam de parceiro. (É para quebrar a rotina…)
No segundo caso são os machos que supostamente são monógamos… e já se sabe que o “pular da cerca” ainda é mais fácil para os machos. Não aparecem grávidos!

E não, a homossexualidade não é exclusiva de humanos. Os machos e as fêmeas dos chimpanzés formam grupos separados dentro da “sociedade”. Ora, como o cio não é todos os dias e parece que os machos têm que aprender umas quantas regras de boas maneiras… as moças têm que se entreter… umas com as outras!
Quando chega o cio, o “Brutus” pode tirar uma casquinha mas o resto do tempo é “girls only”.

Se formos ver as várias sociedades humanas, acho que a organização sexual é um ponto em que as sociedades não se entendem! Há para todos os gostos e feitios, pode ser monogamia, poligamia com macho dominante ou poligamia com fêmea dominante (sim, também há disto).
Mas o que conhecemos é a monogamia, ou pelo menos é o que é permitido legalmente.
Ora, se o género Pan que nos é tão próximo é consistentemente polígamo… como é que nós nos lembrámos desta?! É que não tem nada a ver… mesmo nada!

Aqui vai a minha teoria. Monogamia parecendo bem mais “boring” facilita bastante as coisas.
As nossas sociedades são enormes logo seria inviável um único homem ou mulher dominante… (yeah, yeah, keep dreaming! :-p) E não há nada mais humano que querer ter algo, ter posse. Ter uma casa, um carro, o que for, só nosso.
A poligamia complica muito as coisas neste sentido. Alguém (mulher ou homem) ia ter propriedade exclusiva mas o “harém” teria que partilhar. Quanto a mim isso tem tendência a dar mau resultado já que na nossa sociedade (não em todas as sociedades humanas infelizmente) todos os homens e todas as mulheres podem e querem ser dominantes.
Podem não admitir, mas é intrínseco! Até no género Pan (todos querem ser dominantes mas nem todos conseguem), só que actualmente na nossa sociedade não é aceitável resolver as coisas “Pan way”, que é como quem diz, fazer um basqueiro e espancar todos os outros.

A solução mais fácil é mesmo a monogamia, um homem tem uma mulher só para ele, e vice-versa. Claro que com as nossas tendências polígamas isto não funciona tão bem como para as aves (casais para a vida), depois pode-se chegar à conclusão que não era bem aquele homem ou aquela mulher que se queria, mas também se arranjou solução para isso. Mas a ideia é: uma tentativa de cada vez!

Claro que há sempre quem ache que se safa com a poligamia e eventualmente deve haver quem efectivamente se safe… Não porque o “harém” concorde mas existe muito homem e muita mulher um bocado “dumb”! Mas regra geral pode haver uma interacção “Pan way” e nem monógamos ficam…
E tendo em conta que Portugal é bastante dado a resoluções destes problemas algo drásticas (crimes passionais), se calhar não ficam… Caput! The End! “D – E – E – D, Dead!”

Basicamente, não somos monógamos naturalmente mas porque é mais fácil viver em sociedade assim.
Isto não é uma desculpa para os “infidels” (see Achmed (3)), afinal de contas… não são chimpanzés! Ou são?!... Hum…

Toilet Flush

(1)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2003/030520_chimpanzeaf.shtml
(2) http://dba.fc.ul.pt/ant-bio/TA_2007/C1_49_Cuida_Parent_nos_Homin_Com.pdf
(3) http://www.youtube.com/watch?v=1uwOL4rB-go

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Piscas em Portugal

Seguindo a ideia recente de uma disciplina de Segurança Rodoviária... Para que servem os piscas? Indicação, para os outros condutores, da intenção de mudar de direcção.

É uma boa resposta para um exame de código e para mim faz todo o sentido, parece ser bastante útil contado que há mais condutores na estrada para além de nós. A questão que parece que para a maioria dos tugas os piscas servem para outra coisa qualquer.

Como elementos decorativos…
Um bocadinho de plástico laranja fica sempre bem, dá uma certa classe ao chasso.
Claro que também há quem ache que são esteticamente muito desagradáveis e os tire. Não percebem muito bem porque é que a mota vem com aqueles elementos inúteis, feiosos e ainda por cima vêm em todos os modelos! E lá tem uma pessoa de ter uma trabalheira a tirá-los… Vá lá que pode-se sempre fazer um upgrade estético, põe-se assim algo semelhante a uma luzinha de árvore de Natal a substituir e fica-se com uma mota mais… festiva?!
Pôr aquelas coisas… ai ai, aqueles japoneses/italianos/alemães/etc devem ser maluquinhos!

Como indicação de prioridade…
Por exemplo, numa via com várias faixas, segundo o código quem muda de faixa tem que ceder prioridade. Em termos simples, quem muda de faixa é que tem que ter cuidado!
Nada disso, nesta utilização dos piscas quem tem que ter cuidado são os outros… Porquê!? Porque está lá o pisca!
Nesta situação não se acciona o pisca com antecedência, afinal de contas não é para avisar ninguém, liga-se o pisca no movimento de virar o volante (muito mais prático hem?). E se alguém reclamar, vão ter que se chatear…
– Então não vê o pisca? Sai da frente! Aiii!
– Mas, mas… estava a vir conta mim, a esmagar-me contra o separador central! Eu já cá estava!
– Estes gatunos a reclamar… Olha o pisca ó palhaço(a)! Duh!

Como indicação de “aguenta, não chora!”
Esta é a minha preferida. Para que servem os quatro piscas?
Indicação de perigo ou de marcha de urgência… Errado!!!

Os quatro piscas servem para se estacionar em 2, 3 ou 4 fila sem se preocupar com os que outros!
Pára-se mesmo em frente ao destino, isto de andar é uma canseira, põe-se os quatro piscar e já está, não é preciso lá ficar ninguém! Já podem ir à vossa vida!
Se alguém quiser sair e vocês estiverem a impedir a passagem… Aguenta, não chora! Estão lá os quatro piscas, é certamente algo extremamente urgente… O amigo já está há espera no café há muito tempo, ir ao banco levantar dinheiro… Tanta coisa urgente!
Meia hora a buzinar, e lá aparece a pessoa da urgência…
Com sorte ainda há um “Desculpe qualquer coisinha” e quando finalmente o desgraçado consegue sair da “prisão”… A urgência continua mas agora já há lugar onde estacionar…

Também pode aparecer o “sôr guarda”… Neste caso a urgência passa a ser outra (não serem multados) e vêem logo a correr. “Ó sôr guarda foi só um bocadinho! Precisava mesmo ir blá blá blá”.
O “sôr guarda” até pode ser um gajo porreiro… ou então é muito mais lucrativo passar multas de excesso de velocidade… Onde é que já se viu andar a mais de 50 km/h numa via com 3 faixas em cada sentido, com passagens de peões aéreas e sinalização luminosa!? Um perigo!

Acho que neste caso até pode cumprir as indicações do código. Perigo, um idiota conduz este veículo, cuidado…

Se conseguissem convencer esta gente a procurar um lugar de estacionamento sem incomodar ninguém, resolviam dois problemas. Desaparecia o stress de quem tem que esperar que se dignem a aparecer para tirarem o chasso de lá e um do principais problemas da sociedade actual, a obesidade… Provavelmente já não paravam mesmo em frente ao destino e tinham que mexer os seus rabos gordos um bocadinho!

Toilet flush

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Artístico

Quem nunca viu a Mona Lisa? O quadro mesmo ou uma fotografia… Fotografia será talvez a melhor forma de apreciar a obra já que o quadro em si é complicado de ver… Tem que se passar pelas várias camadas de pessoas à frente dele para se ficar a uma distância razoável, e não é mesmo ao pé porque além da protecção de plástico (diz que vale bom dinheiro… e parece que cria umas reacções muito estranhas em algumas das pessoas que o vêem, ácido e pedras não fazem nada bem às pinturas (1)) também existem umas cordas a delimitar uma área à volta do quadro, que supostamente não deve ser ultrapassada. Digo supostamente porque afinal de contas sou tuga e já se sabe que nós por cá achamos que as regras são mais para quebrar do que para cumprir. ;-)

Quando finalmente se ultrapassaram todos os obstáculos (com excepção das cordas!) percebe-se a razão de ser importante vê-lo da primeira fila… A primeira sensação ao olhar para o quadro é “Eh pá, isto não era suposto ser maior!?”
Seja como for, a piada do quadro é que está cheio de manhas além de ser tecnicamente bem executado (digo eu!).

A primeira manha é, provavelmente, a identidade do modelo. Pode ser a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante cheio de pilim e influência, o que faz sentido uma vez que só alguém com pilim é que teria dinheiro para retratos e afinal de contas o nome original é “La Gioconda”! Mas em italiano “Gioconda” também pode ser uma mulher alegre por isso mantém-se a dúvida. A outra teoria (isto das teorias sobre as obras de Leonardo Da Vinci surgem como cogumelos) é que pode ser um auto-retrato do próprio Leonardo Da Vinci sem pilosidade facial e vestido de mulher. Visto que a Mona Lisa parece uma senhora ligeiramente andrógina e que o Da Vinci nunca bateu lá muito bem da bola, também é uma possibilidade. (1)
Mas continuo a estar mais inclinada para a primeira opção… Na altura também deviam haver mulheres menos bonitas e esta pelo menos é muito “fashion”… A falta de sobrancelhas estava na moda na altura, podem tomar como o equivalente ao ser-se escanzelada actualmente (é muito “in”).

Mas há mais manhas, o famoso sorriso enigmático (ainda não decidiram se é porque a senhora era muito “alegre” se é porque é um gajo bem disfarçado!) e a diferença de perspectiva do lado direito e do lado esquerdo.

Falei desta obra porque é conhecida da maioria, mas em vários museus se podem ver várias obras (sejam pinturas, esculturas ou outro tipo de obra), de várias épocas e estilos que reúnem as duas condições que referi anteriormente, têm significado (mais ou menos perceptível) e são tecnicamente bem executadas.

Parece-me que algures no tempo, a parte do significado perceptível perdeu-se! Muitas obras contemporâneas são formas geométricas, todas amontoadas ou bem diferenciadas numa tela branca! Podem ser brilhantemente executadas mas isso limita a apreciação das obras a especialistas na área. Se há algum significado parece estar reservado aos próprios artistas ou a pessoas com uma imaginação muito fértil. Sempre pensei que um dos objectivos do artista é conseguir transmitir algo com a obra… Um momento histórico, um sentimento, uma paranóia… as melhores são as paranóias! lol
Picasso também era adepto de formas geométricas (Cubismo) mas as suas obras conseguem passar claramente a motivação por trás delas, talvez por isso se tenha imortalizado!

Há uma inovação óbvia nas técnicas, utilizam-se latas, copos de plástico, a bem da reutilização, fazem-se quadros de alimentos… É o aliar da estética à utilidade, falha é a durabilidade… Guarda-se o quadro no congelador!?
É pena, mas acho que a parte mais interessante da arte é que se perdeu. A parte que permitia que esta fosse apreciada por todos.

Mas há uma vantagem neste novo movimento… Podemos todos ser artistas! Sai qualquer coisa que não era suposto, diz-se que é artístico e já está.
Deixou-se cair a chávena de café, o chão ficou sujo… Não! Ficou artístico! Não estão a ver a mancha perfeitamente delineada e os cacos estrategicamente situados!? Não!? Azar! É artístico na mesma!

Mais um texto esquisito… E a minha paranóia artística!

Toilet flush


(1)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ideias da Publicidade – Produtos de higiene

Pus Ideias da Publicidade mas talvez devesse ser Falta de Ideias da Publicidade.

Seja qual for o produto, parece que a abordagem actual é sempre a mesma, se comprares aquele produto a tua vida é só festas, gajos/gajas bons/boas e uma potencial libertação espiritual.

Os meus favoritos de sempre são os anúncios a pensos, tampões e afins. Inicialmente a ideia é que a menstruação já não impede as mulheres de fazer nada, aliás, é o período ideal para se fazer tudo… Quem não se lembra de “podes nadar, andar a cavalo, blá, blá, blá”?! Mas eu não faço equitação, nem com, nem sem menstruação!
Sim, mas se comprasse aquilo começava logo a fazer! Ou então não…
Agora é suposto encontrar-se a felicidade interior quando se tem a menstruação, e se usa aquele produto claro… A senhora sente-se sempre leve, solta e mais feliz que sempre… Estes anúncios só podem ser feitos por gajos… otários, certamente! Até agora, a única coisa que encontrei com a menstruação foi um humor lixado (famosa TPM) e dores igualmente lixadas… Onde é que está a felicidade nisto?! Interior ou exterior!?

Mas há “prá menina e pró menino”… Produtos para barbear têm sempre anúncios excelentes! Do ponto de vista feminino claro!
Os gajos são sempre todos bons e estão semi-nús, para as gajas chega! Agora para os que vão supostamente comprar o produto… primeiro acho publicidade enganosa, por mais que muitos gajos se barbeiem nunca vão ter aquele aspecto… a não ser que consigam fazer cirurgia plástica de qualidade com a lâmina da gillete, a parte da cirurgia até fazem de vez em quando (é só ver a quantidade de bocadinhos de papel colados à cara) mas raramente é de qualidade.
Depois, o gajo que aparece pouca barba tem! Aliás, correcção, pouco pêlo tem… assim no geral! É difícil acreditar que aquilo é bom para homens de barba rija quando o gajo que aparece no anúncio parece ter menor pilosidade corporal que a vossa mulher…
E por fim, só para desfazer o mito… Não vos vai aparecer uma gaja semi-nua do nada só para apreciar a vossa barba feita… Têm que a levar para vossa casa com antecedência, provavelmente com a barba por fazer!

E produtos unissexo?! Cada vez há mais. Os meninos saíram das cavernas e começaram a querer tratar de si próprios… Mas vejam lá se mantêm essa vontade num nível… masculino!? Lol
Mas quero falar de um produto de higiene que sempre foi unissexo, não é algo recente da onda metro, que é o papel higiénico!
Passou de um produto útil para rolos com 40.000 folhas para mimar o rabinho. E claro que o novo (mas o que há mais para inventar em papel higiénico!?) é muito melhor… O que é que o anterior tinha de mau!?
E temos sempre a publicidade que eu considero a mais memorável deste tipo de produto, a do cachorrinho traquinas que anda a arrastar o papel higiénico. Mas o que é que isso tem a ver com papel higiénico!? Aliás, a maioria das pessoas não ficaria tão enternecida se o cachorrinho fofinho estivesse a fazer aquilo em casa delas.
A questão é que… funciona! “Ohhhhh! Que cachorrinho tão fofinho, vamos comprar aquele papel higiénico!” What!?

Acho que os economistas têm que rever as suas premissas… Acham mesmo que os consumidores fazem uma escolha racional?

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

QB

Na actual mania do equilíbrio… Yins e Yangs, bílis negra e branca, e outras teorias ancestrais orientais ou ocidentais…
Depois de muitos anos de químicos e bisturi voltamos aos humores. Parece que para além da moda (roupas e afins), a medicina, estranhamente, também parece cíclica.
Medicina sim, já diz o ditado latim “Mente sana in corpore sano”. O segredo está no equilíbrio, o qb… quanto baste! Quanto baste de tudo e fica tudo equilibrado.
O problema que se põe é: Mas afinal quanto é que basta?
Suponho que depende da fórmula de equilíbrio de cada um… Mas não deixa de ser uma treta defenderem a procura do equilíbrio e nem darem uma ajudinha para o encontrar!

Isto leva-me à razão deste post… Comida! Boa comida dá-nos um certo equilíbrio… Quando falo de boa comida não me estou a referir a saladinhas, muito saudáveis por sinal, mas que nos deixam as papilas gustativas em desespero!
Estou a falar do equilíbrio tranquilizante de um bom chocolate… Que o digam várias senhoras, ávidas devoradoras de chocolate! Serotonina rules!

Mas voltando ao qb, porque chocolate qb significa quase sempre chocolate a mais. Afinal, porque raio é que as receitas têm quantidades de tudo menos naquilo que marca a diferença entre algo comestível e um manjar dos deuses!?
200 gramas de farinha, 50 gramas de manteiga, …, sal, pimenta e outros temperos, quanto!? Qb claro!
Supõe-se que as receitas já foram feitas várias vezes pelos autores e outras pessoas comeram e gostaram, logo, a probabilidade do inexperiente cozinheiro e as infelizes cobaias gostarem (se se fizer aquilo como está na receita) com os temperos dos autores é elevada… Pois, mas pode ser segredo… mas se é segredo ou se a receita sucks porque é que a divulgam afinal!?

Este é o meu manifesto de protesto contra autores de receitas, bem anafados com as suas receitas magníficas, que me deixam em desespero de causa quando tento fazer o mesmo!

Nota-se muito que estou léguas do conceito de fada do lar!? E não, também não sei fazer nada que envolva agulhas e linhas de qualquer tipo… Felizmente, na organização social actual em que cada indivíduo se especializa numa determinada actividade contribuindo da sua forma para o funcionamento da sociedade… blá, blá, blá, divagação intelectualóide da treta, blá, blá, blá, há quem faça disso por mim e venda!

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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Leis do Tabaco

Apesar da algazarra toda com a lei do tabaco, entrou o novo ano e tudo comeu e calou… Excepto o tal senhor, presidente da ASAE, mas não pensem que também podem fazer o mesmo! Nah, nah, as regras são para todos… Ou como diria o homem que não consegue mentir (Gato Fedorento): São para todos, quer dizer… mais ou menos… ok, ok, são mesmo só para alguns!

O critério para saber se pertences aos que têm que seguir as regras ou aos que não têm que seguir as regras são simples… Se não tiveres forma de mudar a lei para se adaptar aos teus caprichos, as regras são para ti!

Mas estas regras que têm que ser mesmo cumpridas são as que são fotocopiadas da EU e que são consideradas “bem” (parece-me a melhor definição). Porque afinal de contas somos um país super evoluído, assim como os outros… ou será super subserviente (ou melhor, enrabé, só para ser chique… assim à francesa)? Cujo governo não pensa nem duas vezes antes de lixar a própria população (sim, aquela que o elegeu) para se “armar” para os seus visitantes… Toca a parar o trânsito todo na capital mais cedo do que o planeado porque um senhor qualquer (seja francês, inglês, russo ou outra nacionalidade qualquer) lembrou-se que afinal está com muito pressa para ir para a reunião… beber o cafézinho claro… Sim, porque trabalhar parece-me que é mais para outros, aqueles que ficaram presos no trânsito para “Sua Excelência” passar, não vá o café esfriar.

Voltando às regras a seguir ou não. Há certas regras que todos podem transgredir… daquelas às quais as autoridades fecham os olhos porque não são tão rentáveis quanto isso e não são tão “bem”…
Parece que não, mas ainda estou a falar das leis do Tabaco… mas desta vez é daquela que proíbe que se atire a beata pela janela fora… Essa lei não tem grande interesse… Os fogos nas florestas não gastam recursos financeiros nenhuns e até dão uma lareira catita… ou então não…
Também fazem muito bem ao ambiente no geral, são biodegradáveis e tudo… Pode ser que o texugo também queira dar uma passa… What!? Nunca se sabe!
Já se sabe que nenhuma das pessoas que está eventualmente a ler este post faz dessas coisas. Não, nada disso, os “outros” é que são uns porcalhões, lixados mesmo.
Se calhar os “outros” estão na esperança que nasça uma árvore que dê maços de tabaco… que aquilo está caro. Campos e campos intermináveis de Maceiras! Ui, isso é que era.

Mas a parte que eu mais “gosto” do incumprimento desta regra é quando levo com um destes presentes em cima! I know I’m hot, mas também não é preciso mandar-me alguma coisa incandescente!
É um dos presentes que alguns automobilistas gostam de dar aos motociclistas… Há mais, papéis e embalagens de todos os tipos, não acham fofo? Tão mãos largas!

A minha pergunta é bastante simples: É ASSIM TÃO DIFÍCIL PÔR A BEATA NO CINZEIRO!? Porque de certeza que o carro tem cinzeiro… a Datsun tem mais de 25 anos e tem cinzeiro!
O que será que os impede de pôr a beata no cinzeiro!? Será algum tipo de bloqueio mental? Uma memória negativa reprimida? Quando eram mais jovens experimentaram pôr a beata no cinzeiro mas o cinzeiro mordeu-as!? Um descontrolo motor misterioso que faz com que, quando tentam pôr a beata no cinzeiro, a atirem pela janela fora?
Esperem! Acho que descobri a explicação mais lógica… Se calhar as pessoas são é estúpidas mesmo… just a thought…

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domingo, 6 de janeiro de 2008

A minha teoria sobre o menino do Lapedo

A “passear” pela internet tropecei na notícia do menino do Lapedo.
Ora, quem é o menino do Lapedo? Agora é um esqueleto esmagado, mas em tempos (há cerca de 24.500 anos ou mais) terá sido um rapaz. E o que é que este esqueleto tem de especial além da idade avançada? Parece que é a primeira prova física do cruzamento entre duas espécies diferentes de humanóides (Homo neanderthalensis e Homo sapiens). A teoria da mistura entre espécies produzindo descendentes viáveis, não é nova, mas um esqueleto que demonstra características das duas espécies e a confirma, é novidade!
Mas agora vem a parte verdadeiramente interessante… foi encontrado em Portugal! Mais precisamente no Lapedo, em Leiria. (1)
Não é algo que me surpreenda, nem o facto de encontrarem finalmente o esqueleto, nem o facto de o terem encontrado em Portugal. Para mim, é prova que Portugal já era português antes de o ser!
Passo a explicar, e remeto-me a uma parte gloriosa da nossa história (já como tugas), nos Descobrimentos quando andámos por aí a desbravar mundo… Em todo o lado onde fomos parar, o homem português (o verdadeiro macho latino), como já é característico, não podia ver um rabo de saia… fosse o rabo preto, amarelo ou azul às pintinhas, e por todo o lado andou, digamos que, a espalhar a sua semente.
Se formos ver outros países colonizadores, mas que estão assim mais no frio como a Inglaterra e a Holanda, isso já não acontece! Não houve cá misturas, desconfio que é porque os senhores têm algum problema de libido! Acho que é problema de libido porque actualmente as senhoras andam por lá praticamente nuas (e atenção que não é fácil… lá ainda está mais frio!) e nem assim eles desviam os olhos da caneca de cerveja (ranhosa ainda por cima… ;)).
Ora, a minha teoria pessoal é que uma mistura entre espécies humanóides só poderia acontecer em Portugal! Há 24.500 anos o pessoal que por aqui andava já era tuga, mesmo que o rabo de saia seja mais para o símio não é isso que vai impedir o macho tuga de ir atrás dele!

Toilet flush

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=272311&idselect=228&idCanal=228&p=200


P.S.: Como se pode ver, os tugas até se anteciparam à Idade dos metais... Só para ter um piropo azeiteiro para mandar... lol

sábado, 5 de janeiro de 2008

Afinal quem são "Eles"!?



Quem nunca, nas suas deambulações diárias, ouviu ""Eles" não arranjam isto!", ""Eles" querem é sacar-nos o mais que puderem"? Mas... "Eles" quem!?
Parece uma entidade misteriosa e de contornos muito negros que existe basicamente para nos lixar... Porque "eles" nunca fazem nada para nos facilitar a vida. E para piorar mais a situação, normalmente são "eles" que mandam!
Como "eles" nos estão sempre a lixar acho que é do interesse geral que se determine quem "eles" são, nem que seja para os lixar de volta.
Acho que a definição mas simples mas também mais esclarecedora é que "eles" são quem manda... Seja o governo, seja o nosso patrão... "Eles" mandam, e lixam-nos every step of the way se possível... Ou não fossem "eles"!
Por acaso este nome "carinhoso" para quem manda parece-me algo tipicamente português.
"Eles" é que nos lixam... Claro que nós somos uns pobres inocentes vítimas do fado, tão nosso. Ora como nunca se sabe bem quem "eles" são é perfeitamente compreensível que o lixado nunca faça nada para o evitar! E afinal de contas o "Eles" dá uma certa aura de entidade desconhecida mas certamente invencível, por isso o melhor é deixá-los (a "eles") em paz não vá lembrarem-se de nos lixar ainda mais.
Por aquilo que tenho percebido, "eles" não precisam de ser provocados para nos lixarem! Mas novamente o nosso "portuguesismo" justifica o nosso receio... O que quer que nos aconteça de mau podia sempre ser pior, é o eterno optimismo pessimista. Se tivesseste um acidente e ficaste paraplégico podia sempre ser pior, podias ter morrido... Mas se afinal morres também podia ser pior, podias ter ficado paraplégico!
Como de qualquer das maneiras, a situação em que estás, por pior que seja, é sempre melhor do que a alternativa... Daí a conclusão lógica, mais vale estar quietinho.
"Eles" são a nossa versão do "Boogeyman"... Só que cá assusta mais os adultos que as crianças. Se não se portarem bem, já sabem... "Eles" vão apanhar-vos.
Considerando este monstro mau da fase adulta quero demonstrar a minha admiração e apreço pelas pessoas que não têm medo d"eles" (do Boogeyman português) e se negam a ser lixadas, ou se o são pelo menos fight back!
Pessoas que sabem que o futuro está nas suas mãos e têm que ser activas para o direccionar para onde querem. Se as coisas não correm como queremos a maior probabilidade é que a culpa não é d"Eles" mas da nossa apatia e inércia.
Vamos fazer uma Task Force contra o lixanço! Ou menos politicamente correcto, mas mais realista... Uma Task Force contra o Enrabanço!
Se não nos agrada, fazemos alguma coisa para mudar. Parece fazer sentido, não? Demora e não é um caminho fácil, mas já diz a sabedoria popular "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Eh pá... Com tanta conversa revolucionária uma pessoa pensa que pode fazer tudo e mais alguma coisa! Já sei, vou fazer uma manifestação na cozinha contra favas guisadas! São um atentado contra os direitos mais básicos das minhas papilas gustativas... Não deviam ser insultadas com um sabor tão mau... Será que "Ela" (my mother) vai nisso?! ;)

Toilet flushing... (The End)